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Sinistro nas imagens e objetivo nas mensagens, assim é Distrito 9


Por Jorge Nunes Chagas

Estava intrigado antes de assistir a este filme, pelo burburinho que havia causado aos críticos ao ser lançado em 2009 com comentários se tratando de uma obra polêmica e chego à conclusão que o é. O filme tem um visual um tanto estranho, “envelhecido” na composição das imagens, um tanto amador, que em alguns momentos me fez lembrar “Cloverfield – Monstro.”

Inicialmente tem uma estrutura narrativa de um documentário, com repórteres, âncoras de televisão, especialistas, enfim, um monte de gente ajudando a contar a história, mas depois a coisa muda de figura.

Tudo começa quando uma enorme espaçonave fica encalhada na cidade de Johanesburgo, África do Sul, no que mais tarde eles chamariam de “Distrito 9”, uma grande favela onde são concentrados extraterrestres refugiados que, por decisão do governo, precisam ser despejados para uma área restrita fora da cidade.


A missão foi dada a Wikus van der Merwe (Sharlto Copley) da MSU (Uma ONU fictícia) e sua equipe, para realizar a remoção dos aliens (também chamados de Camarões). Em uma de suas missões fracassadas, Wikus é atingido por uma estranha substância que atinge seu rosto. A partir daí ele sofre mutações fundindo seu DNA com a de um alienígena se tornado valioso para o governo, pois passou a ter o poder de acionar as armas biotecnológicas dos ET’s, que eram inúteis até então.



Foi ai que o feitiço se virou contra o feiticeiro, e sua vida muda da água pro vinho, pois o que era considerado caçador virou a caça. Com todos à sua procura, Van der Merwe acabou se escondendo no Distrito 9 e se aliando aos extraterrestres. O resultado final desta perseguição de gato e rato vocês terão que assistir para saber!

Destaco aqui, que o modo de se tratar um alienígena é totalmente desigual, diferentemente de outros filmes. O cerne da maldade humana, o drama de não ser aceito onde não o querem e o sentimento de ter preconceito por alguém e por uma reviravolta do destino, esse preconceito se voltar para você, é talvez, a grande mensagem que este filme meio Sci-Fi com uma boa dose de ação, tem a transmitir. Um filme adulto, com uma crítica social que em tempos de homofobia, bullying, racismo e outros absurdos, se faz extremamente válida classificando esta produção do diretor Neill Blomkamp em parceria com Peter Jackson, um excelente filme a ser visto.



Por Jorge Nunes Chagas – Assuntos Gerais



2 comentários:

Ipitácio disse...

Filme muito bom, fiquei surpreso quando assisti.

Espero que no futuro façam a continuação.
Edição do filme é nota dez.

Manoel disse...

Já assiti este filme, e é bom mesmo.

Ansioso quanto a uma continuação, já que o final dá a crer que ela será feita.