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Vasco, crise consensual, eleições e a derrota pro Fla


Por Wilson Hebert

A semana que passou foi completamente turbulenta para o Vasco. Começou com o presidente discutindo com o capitão do time, seguiu com a demissão do técnico PC Gusmão e logo depois o afastamento dos dois nomes principais do elenco: Carlos Alberto e Felipe. E terminou, de forma esperada, com a derrota para o Flamengo.

Estamos praticamente entrando em fevereiro e já podemos constatar que o Gigante da Colina tem o pior inicio de Campeonato Carioca em toda sua história. Nunca o Vasco da Gama havia perdido as quatro primeiras partidas da Taça Guanabara sendo eliminado precocemente. E mais, se o Cariocão acabasse hoje, o time estaria rebaixado. Preocupante.

Mas existem fatos mais ou menos ocultos que precisam ser colocados em voga. O Roberto Dinamite merece críticas por toda essa situação? Sem dúvida. Mas também há o outro lado da moeda. Eurico Miranda (por incrível que pareça) ainda tem (muitos) poderes dentro do clube. É o atual presidente do conselho fiscal e, pasmem, fiscalizará as eleições do meio do ano, além de apoiar o agora candidato da oposição Fernando Horta, atual presidente da escola de samba Unidos da Tijuca.

Será que alguém seria ingênuo o bastante para acreditar que tudo isso acontece dentro da normalidade? É óbvio que as lideranças opositoras do Vasco estão agindo para desestabilizar o time e sua administração. Eles não engoliram a saída do Eurico para a entrada do Dinamite da sala da presidência. Querem voltar de qualquer jeito.

E é exatamente por isso que não se deve comparar a situação do ídolo e atual presidente vascaíno com a curta passagem de Zico como dirigente no Flamengo. O Galinho de Quintino tinha um planejamento de ações dentro do Fla e não pôde executá-los porque lhe faltou autonomia. No caso de Dinamite, ele é o poder supremo do Vasco. Dito isto, porque está sendo tão omisso? Será que ele está com medo de alguma coisa?

Se antes este que vos escreve apoiava o atual presidente cruzmaltino por sua história e caráter, hoje já não acontece mais o mesmo. Essas características provavelmente continuam intactas. Mas outra que foi colocada em prova, não apareceu durante esses três anos de mandato: a competência. Roberto Dinamite tinha por obrigação mandar no clube e isso não aconteceu.

Wilson Hebert - Assuntos gerais

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