Por Wilson Hebert
Nesta quarta-feira, os amantes cariocas do futebol viram um tradicional clube que amargava o esquecimento de anos e anos ressurgir para uma competição nacional. O Bangu Atlético Clube disputa, pela terceira vez na sua história, a Copa do Brasil, segundo campeonato mais importante do futebol brasileiro. Nas outras vezes (2003 e 2004), sequer passou da primeira fase. Mas agora a história é diferente.
Na primeira partida, acontecida no estádio de Moça Bonita, logo um adversário respeitável: a também tradicional Portuguesa de Desportos. Certamente o pessoal em São Paulo trabalhava com a possibilidade de eliminação do jogo da volta por parte dos visitantes da tarde. Até mesmo na transmissão do Sportv deu pra perceber isso. Mas todos esses se enganaram.
Na sua brava e guerreira história, que conta com a disputa de uma final do Campeonato Brasileiro (1985, que acabou tendo o Coritiba como campeão em pleno Maracanã lotado de banguenses de ocasião), existem páginas especiais que ilustram a formação de nomes inesquecíveis e importantes para o esporte bretão do Brasil. Só pra passarmos uma idéia ao nosso leitor, vamos citar dois irmãos que começaram no Maior da Zona Oeste e depois ganharam muita projeção: Ademir e Domingos da Guia. Está bom?
E hoje, no elenco que disputa não apenas a Copa do Brasil, mas também o Campeonato Carioca (e sábado enfrenta o Resende em busca do troféu Washington Rodrigues), há nomes a serem destacados, como o de Thiago Galhardo, que marcou duas vezes contra a Lusa e de Pipico, que completou o marcador desta quarta-feira. Ambos também são responsáveis pela boa campanha do time no Estadual.
Na partida em si, considerada a mais importante do Bangu no ano, o Alvirubro se manteve o tempo todo no ataque, pressionando os visitantes e mostrando que no estádio Moça Bonita quem manda são os donos de casa. Este que vos escreve acompanhou a partida, viu todo o segundo tempo e pôde testemunhar: o time é arrumado e possui um bom conjunto, além dos destaques já apresentados. Não se espante caso a equipe consiga um lugar ao sol na Copa do Brasil. A sorte está lançada e o Bangu tem tudo para agarrá-la.
Wilson Hebert – Assuntos gerais
2 comentários:
Estes times tradicionais estão no coração e na memória de quem viu jogar, eu não lembro ( e nem sou tão novinha assim - hehehe), mas sempre é bom ler e ouvir as histórias.
Um abraço!
Rafaela Andrade
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Belo Texto, realmente espero q o bangu volte a ser destaque não só no rio como no Brasil.
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