Por Wilson Hebert
Essa camisa já não havia agradado este que vos escreve, e pra piorar, esse amistoso contra a França foi uma tremenda bala de troco (que cosa triste!). Os Blues não se transformaram em carrasco, eles já o eram. Desde 1992 sem vencê-los, é muita coisa!
Esse foi um jogo marcado pela fabricante dos uniformes das duas seleções, a Nike, para fazer da partida o lançamento oficial das camisas de ambas. E só nesse fato, o Brasil já saiu derrotado. Sim, porque a vestimenta da França ficou muito bonita, já a brasileira, com aquela faixa que mais parece um remendo de esparadrapo, saiu horrível, horrorosa.
Falando de futebol, vimos dois times começando uma história de reconstrução. A França com Laurent Blanc e o Brasil com Mano Menezes, novamente uma característica semelhante: muitos novatos nos respectivos times. O resultado, óbvio, não significa que tudo no nosso rival esteja certo e tudo na nossa casa esteja errado. O Mano pode não ser o melhor técnico brasileiro da atualidade, mas é um dos melhores. É competente.
A inédita convocação de Renato Augusto foi um bom sinal dessa renovação. Mostra que a Seleção valorizará a qualidade. O ex-flamenguista está destruindo pelos campos alemães. Mereceu a chance.
E com relação aos franceses, parabéns pela vitória, mas não podem subir no salto alto. Claro que o tabu que eles estão mantendo contra o time canarinho é motivo de festa, mas eles não podem esquecer da péssima campanha na Copa de 2010. Foi pior do que a nossa, por mais que imaginemos que o rendimento do time de Dunga tenha sido o pior do mundo.
E para encerrar essa postagem, há o lado positivo disso tudo. Mesmo sendo por motivos comerciais, pelo menos agora a CBF marca adversários à altura para os amistosos. É preferível perder para Argentinas e Franças, do que vencer para combinados de cantos do planeta.
Wilson Hebert – Assuntos gerais
Um comentário:
Não gosto do Mano acho ele um técnico muito retranqueiro.
Abraços!
http://fluminensetricolorguerreiro.blogspot.com/
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