health

[cinema][bleft]

Technology

business posts

Imagem do Fluminense está esculhambada


Por Wilson Hebert

Na foto acima, a loja oficial do Fluminense, nas Laranjeiras, sede oficial do clube.

Como se não bastasse o atual campeão brasileiro ter como problema o ruim início de temporada, retratado na eliminação para o Boavista na semifinal da Taça Guanabara (a maior “serventia” de um Estadual é apregoar uma crise num time grande) e a deplorável campanha na Taça Libertadores da América, agora está sendo preciso apagar um verdadeiro incêndio em forma de crise que ultrapassa as quatro linhas do campo do futebol, arrasa a imagem do clube e coloca em xeque a confiança na recém diretoria, que assumiu logo após o título.

A saída de Muricy Ramalho faltando poucos dias para a partida mais importante na Libertadores (contra o América do México, sendo a última chance de respiração), teve inúmeros fatores negativos. O primeiro deles é deixar o time sem treinador num momento em que o mercado oferece raras opções. Abel Braga, Caio Junior e Adilson Batista são hipótese a serem trabalhadas. Acontece que o primeiro é caro e complicado, o segundo ainda é visto como inexperiente e o terceiro é visto como limitado, apesar de já ter experiência em times grandes.

Mas o que parecia apenas uma justificativa para o desligamento entre treinador e clube se transformou numa tremenda “queimação de filme”. Os torcedores menos preocupados com a questão estrutural podem pensar: “que besteira, tanto peladeiro joga futebol em situações bem piores, em campinhos de terra...”. Esse é o problema. Ninguém espera que os profissionais de futebol ajam como peladeiros, incluindo os torcedores, portanto, num caminho de idas e vindas, os que lá trabalham também exigem (com razão), algo muito melhor do que um simples campo de terra.

Fatos que não eram do conhecimento de todos começam a ser externados da pior forma possível. Belleti, que rescindiu seu contrato dias atrás, foi procurar um armário para colocar seus pertences, lhe apontaram uma cadeira. Coisa digna de clube de terceira divisão (não, não foi uma piada). Muricy, ao que deu entender, já teve o desprazer de fazer preleções com convidados especiais, além dos jogadores, dentro do vestiário: ratazanas. Sem contar no pior de todos. Além de não ter CT, o Fluminense passou a ser o grande carioca com as piores condições de treinamento no Rio de Janeiro.

Entre tantas bolas de neve que surgiram de forma repentina num rápido espaço de tempo, parece que o presidente Peter Siemsen resolveu se mexer, deixando a impressão que há um lado positivo nisso tudo. Ele já esteve num clube “chique”, grande e bem estruturado no nobre bairro do Recreio dos Bandeirantes para avaliá-lo (mesmo que não seja lá o futuro CT do Flu, Peter viu bem o que é condição de trabalho), além de ter contratado uma empresa pra matar os ratos das Laranjeiras (ratazanas no vestiário foi um dos maiores absurdos que se teve notícia recentemente no futebol). Ah, os buracos do campo da sede oficial também começam a ser tapados... Com terra.

A vontade em querer melhorar já é louvável, mas não pode parar por aí. E chega a ser espantoso um clube com um patrocinador tão forte, ter uma estrutura tão risível. Na hora de contratar, fazem festa, gastam tubos de dinheiro. Mas na hora de investir, fazem economia. O barato sai caro. Com tantas festas de contratações, parece que os ratos também andaram festejando.

Na foto abaixo, campo de onze onde o Fluminense realiza seus treinos, nas Laranjeiras.


Não perca na próxima terça-feira, a estréia do "Resenhas do Futebol", o quadro que chega para organizar a editoria de futebol do FV.

Wilson Hebert – Assuntos gerais

Um comentário:

Matheus disse...

topa parceiria?

http://sofredorfc.blogspot.com/