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Resenhas do Fut. Argentino – Riquelme volta a ser decisivo; e muito mais


Por Wilson Hebert


O bom e velho craque – Quase completando um ano sem marcar gol (o último havia sido no dia 12 de abril, contra o Arsenal de Sarandí), o meia Riquelme, enfim, desencantou. Marcou um golaço. Um tiro forte de longe, em que o goleiro Pozo, do Colón, pareceu até ficar com medo. Foi o bastante para assegurar a vitória por 1x0 para a torcida xineize em forma de presente. Com o resultado, o time foi para a décima sétima colocação com sete pontos.


E a volta do bom futebol do craque do Boca Jrs. teve a ver com a forma em que Falcioni armou a equipe. Menos preocupado com a defesa (meio campo de certa forma até mais desprotegido que o normal), o time jogou praticamente em função de Riquelme. Ele foi de fato o cérebro, bem centralizado, com todas as jogadas ofensivas passando pelos seus pés e a maioria delas começando pelo próprio.


Se antes treinador e capitão eram inimigos, parece que descobriram que como parceiros, os dois (e todo o time) tendem a ganhar muito mais. E o Boca precisa, pois se pensa em disputar o título, é necessário fazer as pazes com a vitória e, principalmente, mostrar um futebol bem melhor do que tem mostrado. A torcida boquense está cansada de ficar desanimada.


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Sobrevida millonária – A história de Leandro Caruso foi mais uma daquelas ao estilo roteiros de cinema, que a todo o momento acaba sendo reproduzido no futebol. E que de fictício não tem nada. Com a lesão de Mario Pavone, o centroavante reserva do River Plate ganhou, pela primeira vez, uma vaga como titular. E o resultado? O cara fez logo os dois gols da vitória da sua equipe sobre o Newell’s Old Boys por 2x1.


E essa vitória veio em momento crucial para a definição dos millionários no Clausura. Para você, caro leitor, entender, a situação é a seguinte. Quando o River vence, o título entra na pauta do time. Mas quando perde... As preocupações com o rebaixamento voltam à tona.


Mas o ‘hoje’ é de grandes aspirações. Com os três pontos somados no último sábado, o River foi a 12 e estacionou na quarta colocação. O líder Estudiantes tem 15 pontos. É absolutamente possível o pessoal no Monumental de Nuñez sonhar com mais um troféu. Acontece que se o time perder o próximo jogo, que é fora de casa contra o Quilmes, pode cair uma posição no promédio, pro Tigre, que tem exatamente a mesma média de pontos. Com isso, o River ficaria em 15º, a duas posições da ‘promoción’ (repescagem entre o 18º e 17º do promédio e 3º e 4º da Primeira Nacional B).


Se o Leandro Caruso for titular nessa próxima partida e marcar gol novamente, vai ser difícil pro Pavone quando voltar de lesão. Terá que esquentar um banco...


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Festa no Velez – A semana passada foi bastante agitada e confusa para o Velez Sarsfield. Primeiro com a violência envolvendo os torcedores do time e do rival, San Lorenzo. E depois com a dúvida sobre escalações, já que David Ramírez e Zapata acabaram se lesionando. Mas o time conseguiu a tão comemorada vitória contra o Arsenal de Sarandí por 3x0.


Nessa temporada de 2011 a equipe de Ricardo Gareca vem apresentando altos e baixos, tanto na Libertadores como no Clausura. Mas após a morte de um torcedor no jogo passado da competição nacional, que acabou sendo suspenso pela violência fora e dentro de campo dos “hinchas”, o time pareceu ter entrado no gramado indignado ou disposto a honrar sua torcida, que acabou sofrendo mais na briga irresponsável. Conclusão: quando os “fortínes” entram determinados, eles mostram que são um dos mais fortes times argentinos no momento.


Com a vitória, a equipe foi para sétimo lugar com 11 pontos.


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Ataque estilo Barcelona e defesa estilo peladinha de domingo – Não poderíamos fechar o Resenhas Argentina sem falar do amistoso entre Argentina e EUA que aconteceu na semana passada. Como todos já sabem, o jogo acabou 0x0. E há dois pontos a serem ressaltados na Albiceleste.


O ataque está quase perfeito. Lembrou até o time catalão, já que o craque que faz a bola girar é o mesmo. Messi e a sua genial forma de jogar foram cruciais para triangulações, jogadas envolventes e rápidas, que por vezes, colocou os americanos na roda. Mas a finalização ainda se mostrou falha. É algo para ser corrigido, pois acabou sendo insuficiente até mesmo com uma seleção nem tão forte.


Já a defesa, não é apenas um ponto a ser salientado, mas sim todos. Confusa, perdida e bastante receptiva com os atacantes adversários. Mais uma vez os EUA provou suas limitações ao não fazer gol na defesa argentina. Sérgio Batista pode até conseguir colocar sua seleção para ter um futebol no estilo Barcelona, mas antes vai ter que melhorar, e muito, essa defesa de estilo ‘peladinha de domingo’...


Wilson Hebert – Assuntos gerais

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