Por Wilson Hebert
Esse é um Rapidinhas de Segunda que se inicia de forma nada irônica, nem tampouco engraçada ou sarcástica. Após uma terrível semana em que tivemos o triste conhecimento do pior massacre acontecido em uma escola brasileira, não tem como apresentarmos um tom diferente, a não ser o de profunda tristeza. Como pôde ser visto, o Futebol & Variedades não havia publicado nada a respeito para que palavras não fossem utilizadas, talvez de forma errada, num momento de cabeça quente, no calor da emoção.
Mas uma dúvida fica no ar: porque as escolas públicas, pelo menos no Rio de Janeiro, não fazem algo para se proibir, ou se diminuir a freqüência da entrada de pessoas armadas? Claro que ninguém poderia intervir ao ocorrido em Realengo. Mas pelo menos algo poderia ser feito para aquele maníaco não encontrar tanta facilidade...
Desde já, o FV se coloca favorável ao desarmamento da sociedade brasileira.
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Definitivamente, a semana que passou foi a dos débeis mentais. O que dizer do deputado Jair Bolsonaro? Aquela que prega a intolerância, capaz trazer como conseqüências os atos mais inaceitáveis que uma pessoa pode ter, como o conjunto de danos morais num ginásio de vôlei, atingindo o jogador Michael, do Vôlei Futuro, assumidamente gay. Ou então como o próprio massacre acontecido na escola de Realengo...
São pensamentos e idéias em síntese parecidas, que encontram dificuldade de relacionamento, de aceitação das diferenças do próximo. Que praticamente não sabe conviver socialmente e que parece ter como objetivo-mor, o isolamento, a separação para um convívio, se possível, solitário.
E, dessa forma, com toda a certeza, todos sairiam ganhando, já que, no caso do deputado Jair Bolsonaro, ele não precisaria conviver com a diferença de todas as pessoas, e nem essas pessoas precisariam conviver com o diferente quadro clínico que ele apresenta. Quadro clínico este, que a cada dia que ele resolve abrir a boca, parece ser bem delicado, com demonstrações de transtornos, sofrendo os efeitos da sua debilitada saúde mental.
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Deu Samba: Ainda bem que no domingo uma luz foi acesa nos sentimentos dos brasileiros, pela Seleção Sub-17, campeã do Sul-Americano contra a eterna rival Argentina. Tomara que essa molecada conquiste o inédito ouro das Olimpíadas...
Troféu Framboesa: Esse troféu vai para todos os retardados de plantão que se aproveitam de tragédias como a de Realengo para ‘aparecer’ nas redes sociais.
Vergonha Alheia: Os eleitores do deputado Jair Bolsonaro. O que eles tem na cabeça? Conseguem fazer uma escolha pior do que os eleitores do Tiririca...
Orgulho Alheio: O policial que parou Wellington Menezes não fez mais do que sua obrigação. Mas o verdadeiro herói do episódio foi o menino Allan, responsável por chamar a polícia – que fazia uma operação da Lei Seca – para se dirigir até a escola.
É pra rir ou pra chorar? Quando Adriano tinha regalias no Flamengo, dirigentes de outros clubes, principalmente os de São Paulo, criticavam tal ‘abertura’. Mas, curiosamente, nesses dias foi anunciado que o Imperador terá uma espécie de Dia de Lixo no Timão. Será o dia da semana em que ele poderá beber seu “choppinho sagrado”...
Bizarrices & Tolices: Um ladrão roubou o cartão de crédito de uma mulher nos EUA. Entre tantas compras que saíram no valor de 2.500 dólares, o criminoso comprou flores e um cartão, no qual escreveu “obrigado pela sua grana” e enviou para a vítima do assalto.
Sei: "Eu dei dinheiro a ela para evitar que ela se prostituísse". Silvio Berlusconi, primeiro-ministro italiano, dono do Milan, dono da imprensa italiana, dono das festinhas mais badaladas da região... Nessa frase, ele se defende da acusação de ter abusado da jovem Karima "Ruby". A gente acredita que o dinheiro foi para evitar que ela se prostituísse...
Moeda de... Uma simples moeda: Pais de alunos sobreviventes de Realengo já correm atrás do prejuízo, na procura da transferência de colégio dos seus filhos...
Moeda que ninguém quer: Sarney quer antecipar o referendo sobre as armas... Ele podia aproveitar e antecipar também a sua aposentadoria da política...
Pérola: Alô! É da Zona Franca de Manaus?
- Não. O senhor ligou para o Rio de Janeiro.
- Ué, mas eu estou no Rio de Janeiro.
- Então o senhor não deve ter discado o prefixo.
- Preço fixo? Mas me falaram que era promoção...
Wilson Hebert – Assuntos gerais
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