Resenhas do Fut. Argentino – Argentino Jrs, Boca, River e Independiente
Por Wilson Hebert
É tudo ou nada - Se o Fluminense vai pro próximo jogo da Libertadores jogando sua vida, podemos dizer o mesmo do seu rival dessa semana, o Argentino Juniors. Porém, os hermanos, ao contrário dos brasileiros, dependem apenas da sua força para conseguirem passar para a segunda fase. E nessa edição do Resenhas do Fut. Argentino, trazemos quais serão as principais adversidades tricolores nessa quarta.
Estádio Diego Armando Maradona. Apesar de ser uma equipe média do futebol argentino, com a sua principal marca na história sendo a de revelar grandes jogadores como Maradona, Riquelme e Cambiasso, a torcida também é uma arma do time. Como acontece normalmente na Argentina, los hinchas do Bicho, como é conhecido o clube, costuma chegar com força ao estádio estabelecendo uma pressão muito grande. O estádio em formato quadrado com uma arquibancada bem próxima do campo, causa uma agitação muito grande também nos jogadores. Mas é nos arredores o maior dos problemas. Sendo localizado num bairro bastante violento, o ônibus que vai levar os jogadores brasileiros do hotel ao estádio pode ser alvo de algum ataque. Além da polícia, seria bom o Flu se preocupar com a sua própria segurança.
Contra-ataque e paciência. Se o Fluminense quiser esperar o adversário sair pro jogo pra encontrar espaço, está ferrado. O Argentino não parte pra cima nem em situações das mais adversas (lembrando que o time carioca precisa mais da vitória do que o time de La Paternal). E a paciência é uma virtude. Eles costumam tocar bastante a bola esperando o momento ideal para sair para o ataque. E isso costuma acontecer pelos lados do campo, principalmente com o ala Mercier, ficando o meio-campo mais para a marcação.
Poder de fogo. Apesar de Niell ter marcado o gol no jogo contra o Flu na primeira rodada da Libertadores e também ser merecedor de atenção, é com o atacante paraguaio Salcedo que os tricolores terão que se preocupar de verdade. Ele é o artilheiro da equipe na temporada, que não possui um atacante tão positivo (foram 8 gols em 10 jogos) e nem um meio tão criativo, mas que sabe bem aproveitar as oportunidades.
Defesa. Se tem um time que podemos chamar de trancado, este é o Argentino Juniors. A defesa é muito bem postada e raramente deixa buracos. Tanto é que nessa temporada, em 10 partidas, tomou apenas 4 gols. Fred vai precisar estar inspirado com seu time conseguir a vaga.
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Ilusão – Parecia que o Boca estava voltando a viver dias de tranqüilidade, porém, nessa última rodada, o time voltou a tropeçar. Dessa vez, jogando no La Bombonera, os xineizes ficaram apenas no empate em 3x3 com o Tigre. E pra piorar, o craque da equipe Riquelme, que já sentia um incômodo no abdômen, teve uma lesão constatada no local e ficará parado de três a quatro semanas.
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Empate, porém líder – Outro que também empatou foi o River Plate. Mas a sua situação é bem mais tranqüila. Nenhum dos principais jogadores do elenco está lesionado. E o que é melhor, o time continua na liderança do Clausura 2011.
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Sinal de alerta – Um time que se não começar a reagir, daqui a pouco pode passar sufoco é o Independiente. Na tabela do promedio, sua situação ainda é tranqüila. Mas se a campanha no Clausura não melhorar – na última partida, visitou o Racing e perdeu por 2x0 – a briga no Apertura (que acontece no segundo semestre) pode ser pra fugir da repescagem contra o descenso.
Wilson Hebert – Assuntos gerais
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